quarta-feira, 30 de setembro de 2009

CéU

CéU Quem gostou de Tiê, provavelmente vai curtir mais ainda uma outra queridinha do Caetano Veloso: CéU. Apontada pelo Caê como o futuro da MPB, essa jovem paulistana arrasa! A conheci no último dia 24, no Teatro Paulo Pontes, por ocasião do lançamento do CD Vagarosa, e fiquei completamente apaixonada. Voz versátil, presença de palco, beleza, arranjos elaborados e, em alguns momentos, uma mistura de música brasileira e jamaicana que dá muito certo. A cantora não rejeita, no entanto, o rótulo de nova queridinha dos apreciadores da MPB: “Acho engraçado, curioso. É bacana as pessoas curtirem o trabalho, é bom tocar e poder viver de música. E isso está rolando no Brasil, onde é a minha história", diz. Mas considera que a sigla para "música popular brasileira" ficou pequena para tanta diversidade.

O rótulo da MPB ficou limitado. Ele é bem abrangente, afinal é música popular brasileira. E me considero isso. Quando vou fazer um som, me alimento do que gosto e, como muitos outros da minha geração, me alimento não só de coisas específicas. Gostamos de ouvir música da Jamaica, agora estou escutando música etíope. Não penso que [tipo de] música estou fazendo. Simplesmente faço um som.

CéU
CéU [2005]
Vagarosa
Vagarosa [2009]

Curiosidade: CéU já teve três músicas emplacadas nas novelas da Globo. Malemolência em Beleza Pura, Lenda em Pé na Jaca e 10 contados em Três Irmãs.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

The Pierces


The Pierces é uma banda de NY, formada pelas irmãs Catherine Pierce e Allison Pierce. Elas tem sido comparadas com The Roches, Tori Amos, Shawn Colvin e Indigo Girls.

Recomendação de Candy.

Enjoy it!




pass: ofc

Arrah and the Ferns

Banda fofinha, bonitinha, twee popzinha, toda inha... ^^




The Geraldine Fibbers

The Geraldine Fibbers é uma banda gay de rock alternativo criada em nos anos 90. As músicas tem aquela aurea meio grunge, e a voz da Carla Bozulich é perfeita, principalmente entre os gritos. rs




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tiê

“Foi imobilizada sobre uma cama, com o pé engessado em consequência de uma queda da escada, que a britânica Kate Nash compôs seu disco de estreia, Made of Bricks. A jovem musa americana do jazz Melody Gardot também deve seu primeiro CD a um período de recuperação, ao recorrer à musicoterapia após de ter sido atropelada enquanto andava de bicicleta. É de se pensar que uma temporada prolongada de convalescença, obrigando a um mergulho interior um tanto solitário, tem efeito positivo sobre a sonoridade de jovens cantoras.

A história da paulista Tiê comprova a hipótese. Apenas depois de passar por uma cirurgia para extrair um tumor benigno do pulmão, com a imunidade fragilizada, a moça se pôs a compor e gestou o álbum independente Sweet Jardim, com o qual garantiu lugar privilegiado entre as vozes estreantes no crescente cenário das cantoras de música popular brasileira.” (Gazeta do Povo)

O álbum Sweet Jardim conta com dez faixas, das quais seis ela assina sozinha e as outras quatro em parcerias diversas. A primeira faixa “Assinado eu” canta algo como uma carta de despedida, um pedido de desculpa: “E te peço, me perdoa / Me desculpa que não fui sua namorada, pois fiquei atordoada / Faltou o ar, faltou o ar…”. Em “Dois” ela se lança e responde: “Tem espaço de sobra no meu coração / Eu vou levar sua bagagem e o que mais estiver à mão.” Na canção “Passarinho” ela canta sobre o próprio nome, Tiê, nome de passarinho. Caetano definiu essa música como “uma janela para o céu”. Encantado não só com a beleza da moça, o cantor, no blog dele “Obra em Progresso”, rasgou elogios ao trabalho dela. “Ela é apaixonante e canta sobre o próprio nome com naturalidade total, musicalidade totalmente natural, tudo, fazendo as ruas de São Paulo parecerem bonitas como nas palavras de John Cage: ‘São Paulo é cheia de flores’”, escreve. E aí a cantora se arrisca em outras línguas em “Aula de francês”, em que mescla português e francês, e “Stranger but mine”, em que ela faz o mesmo com inglês. Pra fechar o CD, canta “Sweet Jardim”, música-título linda, linda, com a participação de ninguém mais que Toquinho, num folk feliz que me lembra Beirut.

Aonde ela quer chegar? Ela não fala… ela canta: “Ah, e como é bom voar…”

Sweet Jardim Sweet Jardim [2009]

Tiê já trabalhou como modelo no Japão, pela agência Ford Models, cursou Relações Públicas, estudou canto em Nova York, foi produtora de vídeos e dona de um brechó e um bistrô em São Paulo.

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